A coleção “Imprevisibilidade azul” por Bárbara Reis, apresenta um conjunto de cianótipos, a partir de duas séries, “Interferências” com o uso de diversos materiais cotidianos, como cúrcuma, vinagre, bicarbonato de sódio, entre outros, e “Viragens” a partir de banhos em chás, que alteram quimicamente a cor da imagem. Retratando flores e folhas, um tema sempre presente em sua poética.
Bárbara Reis sente-se instigada pela atividade experimental e por vezes imprecisa, pois fatores externos e não controláveis atuam na criação do cianótipo, o que favorece o imprevisível e o acaso como conceito operatório. Por meio do registro escrito e fotográfico, a artista procura valorizar todo o processo de criação, e não apenas o resultado final.